Não foram uma nem duas. Foram várias vezes que escutei a frase acima. Parece que Praga entrou de vez no hall das capitais europeias queridinhas dos brasileiros. Os mais novos são atraídos pelo aspecto boêmio da vida noturna e pela cerveja. Os mais velhos, pelo charme das pontes de pedra e finas vielas ladrilhadas (e pela cerveja também, por que não?).
Praga é a porta de entrada dos turistas para as cidades do leste-europeu, muito pela proximidade com países como Áustria e Alemanha. Se virar por lá não é muito difícil, mesmo que a língua seja um empecilho.
A única coisa que você precisa é um mapa. E senso de direção. A capital da República Tcheca tem vários bondinhos que cruzam pra lá e pra cá, mas pra ser sincero, não sei dizer se o transporte coletivo de lá é bom.
E isso já é um ponto positivo, porque na verdade você não precisa tanto assim dos bondinhos e ônibus. A cidade se divide em duas, mas com tempo e uma boa dose de fôlego, é possível ver as duas partes a pé.
Os táxis também não são caros e a moeda local também dá uma ajuda. As coroas tchecas são bem menos valorizadas do que o Euro (o que eu presumo que você já tenha em mãos, uma vez que, geralmente, quem vai à Praga quer conhecer algum outro país próximo e que tem o euro como moeda oficial).
Uma dica bacana pra não ser enganado por lá trocando seus euros por coroas é não fazer isso com pessoas na rua ou em quiosques improvisados, porque até um tempo atrás os tchecos possuíam outra moeda e muitos malandros se aproveitam disso para abordar turistas oferecendo taxas menores do que nas casas de câmbio.
Bom, mas voltando ao ponto em que falava da geografia, as duas partes da cidade são conectadas pelo principal ponto turístico de lá: a famosa Ponte Carlos, que é a ponte mais velha da cidade e fica sobre o rio Moldava (Vltava, em checo).
A ponte tem uma baita importância histórica, porque foi, por muito tempo, a única forma de ligação entre o Castelo de Praga e a Cidade Velha. Ela está de pé desde o início do século XV: Ou seja: é mais velha do que o nosso país.
De um dos lados da ponte fica o Castelo de Praga, que em checo responde pelo simpático nome de Pražský hrad. Construído sobre a colina Hradcany, o castelo foi basicamente o marco zero da cidade e é, hoje, considerado o maior castelo do mundo – segundo o livro dos recordes.
O castelo é o maior do mundo porque não abriga somente um palácio. É praticamente um feudo. Dentro do castelo existe igreja, convento, palácios, torre de defesa, etc. E é por isso que ocupa uma área gigante: mais de 72 mil m².
Ainda nas proximidades do castelo está a área denominada Malá Strana, que engloba outras atrações interessantes para você ver antes de atravessar a ponte. Por lá, existe o palácio Wallenstein, além de várias outras igrejas. Uma delas, porém, atrai mais turistas do que o normal, pois é lá que fica a famosa imagem do Menino Jesus de Praga, na Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa.
Talvez um dia não seja suficiente para apreciar tudo nos mínimos detalhes, mas seja em um dia ou dois de estadia em Praga, não deixe de conhecer também o outro lado da ponte, que é basicamente formado pela Staré Mesto (Cidade Velha) e pelo Nové Mesto (A cidade nova).
É caminhando por essas áreas que ficam atrações como o bairro judeu, o museu Franz Kafka(autor de A Metamorfose) e também o relógio astronômico, que fica na antiga sede da prefeitura da cidade velha e que possui uma torre de 70 m de altura (altamente recomendável para quem quer ter uma visão muito bonita da cidade).
Além da torre, vale a pena estar na frente do prédio em um momento de hora cheia, pois o relógio simboliza a troca de horário com a troca dos apóstolos, um show mecânico em que uma série de bonecos se move nas janelinhas do prédio.
Muito legal! 🙂
Que bom que gostou, Lucy! Praga é tudo de bom mesmo, né?!
Aaah Praga é linda e apaixonante né?!! O transporte coletivo lá é bom. Os bondinhos, apesar de velhos, funcionam muito bem. Assim, como no metrô, que também é muito bom, os bondinhos dizem a próxima parada, o que ajuda bastante. Mesmo a língua sendo difícil, dá para compreender o que eles falam e descer no local certo 🙂
E o povo de lá é muito atencioso também, caso alguém se perca, não é difícil achar uma pessoa prestativa para dar orientações.
Em relaçãoà cidade, o que eu achei mais bonito é que quando você consegue ficar em um lugar mais alto, como na parte do castelo, a vista sobre a cidade e as pontes antigas é muito bonita!