Quem diria que o país da Oktoberfest, do chucrute, do 7 a 1 e de 4 Copas do Mundo iria ter espaço pra um esporte como o hóquei no gelo, em que um bando de marmanjos patina atrás de um disco que se perde de vista num piscar de olhos?
Pois é, a Alemanha tem mesmo espaço para todos esportes e quase todos eles possuem ligas nacionais profissionais e os atletas vivem só disso mesmo, tudo igual ao Brasil (só que não).
Mas eu nunca imaginei que até time de hóquei no gelo tivesse estádio, grande público e torcida organizada. Difícil de acreditar, não?
A gente teve a oportunidade de ir a uma partida do DEG Düsseldorf, válida pela liga alemã de hóquei no gelo. A pompa e circunstância com que os jogadores são apresentados, a festa da torcida e o profissionalismo do evento como um todo deixam muitos times de futebol do Brasil no chinelo. De longe.
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O público compareceu em peso ao ginásio: 12 mil pessoas. Na parte de trás da arquibancada, os fãs podem comprar souvenires do time, como cachecol e camisa, além de comida e bebida por meio de um cartão recarregável do clube que os fãs adquirem em um quiosque lá dentro.
A partida em si é animada. São três tempos de 20 minutos com o cronômetro parando a cada falta. Não existe lateral nem linha de fundo, é uma espécie de showbol do gelo. Na real é até mais divertido porque tem mais porrada contato.
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O problema é que há um intervalo de 15 minutos após cada tempo jogado, o que meio que esfria o jogo. O lado bom é que não pode dar empate, então um jogo que termina zero a zero vai pros pênaltis do hóquei, os shootouts.
No jogo que acompanhamos, o resultado foi zero a zero e, nos pênaltis, o time de Krefeld, cidade vizinha, acabou metendo dois gols e ganhou a disputa. A qualidade do hóquei alemão, segundo nos contaram, está bem abaixo dos países que mais ganham campeonatos, como EUA e Canadá, mas pra gente, que pouco entende, foi bem divertido.
Veja algumas fotos da festa:
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