Heidelberg é uma das cidades mais populares para turistas que desejam visitar um lugar tipicamente europeu, com seu castelo no alto de uma montanha, várias construções antigas e um rio dividindo a cidade ao meio.
Apesar de estarmos há cinco anos na Alemanha, a indicação do lugar veio de uma prima no Brasil. Com um grupo de amigos, fizemos uma viagem de trem em um feriado e emendamos três destinos de uma só vez: Koblenz, Frankfurt e a própria Heidelberg.
Passamos por volta de um dia na cidade, porque chegamos já de noite e fomos embora no outro dia pela tarde, mas isso já é suficiente. A maioria dos turistas nem chega a dormir na cidade e faz um bate-volta de Frankfurt, por exemplo.
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Heidelberg é uma cidade acolhedora e, apesar de ter algumas avenidas largas que dão a impressão de cidade grande, tudo é bem pertinho de se alcançar.
Como ela é tão famosa por conta de seu castelo, é perigoso você acabar tendo suas expectativas frustradas, porque o castelo não é o mais fantástico de todos os tempos. É o conjunto da obra que faz a cidade ser encantadora.
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Mas não me entenda mal, o castelo é, sim, muito bonito e interessante. E vale a pena pagar os 12 Euros pela visita, que ainda inclui uma parada no alto do morro em que o imponente edifício está localizado para admirar a vista da cidade.
Pra quem não quiser subir até a última estação do bondinho sobre trilhos, o preço da entrada fica em torno de 7 Euros. No nosso caso, já que não devemos voltar pra Heidelberg tão cedo, decidimos fazer as duas paradas, no castelo e no lugar da vista bonita.
Lá do alto, dá pra ver toda a cidade e também duas coisas em especial: a ponte velha (Alte Brücke) e a cidade velha, que é o centro histórico.
Para mim, são essas três coisas que fazem a cidade ser especial . O castelo, pela sua cor tão diferente de outros castelos que a gente vê por aí e pelo lugar em que está; a cidade velha, por conta da agitação durante o dia e dos diversos restaurantes e edifícios históricos, como a Igreja do Espírito Santo (que terminou de ser construída quando o Brasil tinha só 15 anos desde do descobrimento); e a ponte, que é tão badalada quanto a Ponte Carlos, em Praga.
Descendo uma estação com o bondinho, chegamos ao castelo, que apesar de ter sido construído no meio de uma montanha, impressiona pela área que ocupa. Parece que estamos em uma cidade, bem espalhada e com diversos prédios.
Dentro do castelo ficam o museu alemão da farmácia e o maior barril de vinho do mundo, que é basicamente maior do que a minha casa. É um negócio impressionante mesmo, uma pessoa só precisaria de umas três vidas tão longas quanto a que Dercy Gonçalves teve pra beber aquilo tudo.
Já na cidade velha novamente, dá pra se perder em meio a tantas ruelas bonitinhas e aconchegantes. Eu recomendaria passar uma tarde por lá para descobrir restaurantes e bares bem legais e curtir o clima romântico que a cidade oferece. Pra quem gosta de um bom hambúrguer, o Hans im Glück tem um dos melhores que já comemos na Alemanha, vale a pena experimentar.
A ponte velha pode ser o ponto final ou inicial de sua visita. Além de render ótimas fotos com o castelo ao fundo, é um lugar muito bonito de se admirar. Inaugurada em 1788, a ponte em arco tem 200 metros de comprimento e, junto com o castelo, é um dos pontos turísticos mais famosos da cidade.
Veja mais fotos:
Pois é, às vezes isso acaba acontecendo mesmo. Infelizmente. Opa, gostamos bastante de castelos. Valeu pela dica! Aí na Alemanha tem muitos castelos né… Acho que temos que fazer uma viagem só de castelos hehehehe Abraços 🙂
E também fazer uma visita, né!? 🙂 Dusseldorf também é linda!
Engraçado como as percepções de viagens são diferentes para as pessoas né?! Eu e o Gu não nos encantamos assim com Heidelberg. No nosso caso o conjunto Castelo + ruas + pessoas não deu tão certo hehehhe Nem mesmo o caminho dos filósofos e a vista que se tem dele para a cidade e para o castelo nos fez mudar de ideia hehehehe
Mas, para não dizer que nem tudo foram espinhos certamente comemos um dos melhores schnitzels de nossas vidas. E também conhecemos outro restaurante de carnes famoso na cidade, que valeu super a pena 😉
Pois é, Carol! Acho que de vez em quando a gente cria muita expectativa sobre um lugar e no final das contas não nos impressionamos tanto assim. Comigo aconteceu o mesmo na Casa de Anne Frank, porque eu achava que seria algo incrível e no final é um passeio que poderia ser um folheto de cinco páginas. hehehe
E já com Heidelberg foi diferente. Decidimos ir pra lá meio de última hora, sem ter lido muito sobre a cidade e acabamos gostando… 🙂
Se você e o Gu gostam de castelos, na Alemanha tem um estado que tem vários castelos na beirinha do reno.. é um passeio que dá pra fazer de barco, acho que é uma boa pedida! Abs