Se você deu uma passada no blog nos últimos tempos, já deve ter percebido que passamos um bom tempo na Islândia e voltamos com toneladas de dicas do que fazer por lá. Agora, no entanto, chegou a hora de dizer o que você não deve fazer por lá. O Viagem 0800 indica, mas também critica.
Veja 3 coisas que você deve evitar por lá:
Não coma baleias
Na Islândia existe uma cota que permite que um certo número de baleias seja caçado por ano. A carne ficou muito popular entre os turistas, porque faria parte da culinária tradicional do povo local.
Só que na real o que acontece é: apenas 1% dos habitantes come baleia atualmente. O resto da carne é consumida por turistas.
A explicação – mais detalhada no nosso artigo sobre os motivos para não comer baleia na Islândia – é simples:
A carne de baleia ficou popular no começo do século 20 porque o pessoal viu na carne de baleia uma opção mais barata de carne vermelha que poderia ser preparada mais ou menos como um bife comum.
Em resumo, não é típico, tradicional e nem é barato para você como turista. Portanto, o assunto baleia só deve ser abordado em passeio de barco para avistar alguma, ok?
Não coma tubarões também
Diferente da história com as baleias, o tubarão faz parte da culinária islandesa e do prato tradicional do país, o Þorramatur – que é servido junto de várias outras carnes também.
O tubarão que se come nos restaurantes e pubs pode (e deve) ser acompanhado de uma dose de Brennivín, que tem nome de remédio mas é a principal bebida do país.
Quando você pede a carne de tubarão nos restaurantes, a bebida é automaticamente recomendada pelos garçons. O por que disso você entende uns dois minutos depois de engolir o primeiro pedaço.
No Islenska Barinn, o tubarão vem em um pote de vidro tampado cortado em seis pedaços cúbicos e miúdos. Nem dá medo.
A carne até parece um peixe normal em termos de consistência, mas não tem gosto de nada. Mas depois de um ou dois minutos… Meu amigo, aquilo arde, parece que a boca inflama e é aí que o consumo e as vendas do Brennevín sobem na Islândia!
E passe longe do Brennivín
Brennivín é a cachaça da Islândia, feita com polpa de batata fermentada e de cominhos, que são plantas com um sabor que fica entre o gosto da pimenta e o anis. Nada disso você sente quando toma uma dose de Brennivín, que parece álcool de posto mesmo (não que eu tenha provado, se eu fosse experimentar algo do tipo seria gasolina, porque o cheiro é até que atrativo).
Enfim, geralmente é servido com a carne de tubarão. Uma dica: se não for com o intuito de amenizar o gosto do tubarão, não ouse.
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