O dia em que quase todas as pessoas da empresa foram fazer um cruzeiro juntas – com certeza – vai ficar marcado.
Na trivago, todos os anos rola uma viagem para reunir todos os funcionários em um só lugar. Isso significa que pessoas de mais de 50 nacionalidades diferentes têm a oportunidade de se conhecer e interagir.
Também é uma ótima chance – e uma das únicas – de juntar quase todos os brasileiros da empresa. No navio, éramos mais de 30.
Depois de viagens para Ibiza, na Espanha, Áustria e Alemanha, por exemplo, entramos pela primeira vez em um cruzeiro fretado somente para a trivago: eram mais de 1.200 pessoas rumando aos países nórdicos!
Sábado
Saímos de Düsseldorf em dois trens madrugueiros direto para Rostock, ao norte de Berlim. Chegamos lá perto das onze da manhã e zarpamos rumo aos países nórdicos.
A primeira parada só rolou no outro dia, perto da hora do almoço, em Kristiansand, na Noruega.
Antes disso, teve muita comida e bebida à vontade, gincana e festa à noite, com direito a um show ao vivo da banda sueca Mando Diao – o Pedro, que é fã dos caras, curtiu mais que qualquer um ali naquele navio.
Entre uns drinques e outros, quem quisesse poderia curtir a jacuzzi no deck do terraço, sauna, spa e até academia digna de time de futebol.
Eu, que nunca tinha entrado num navio desse tamanho, fiquei de boca aberta.
Os quartos também não deixavam a desejar: até rede na sacada tinha!
Na real, a Tati e eu sempre discutimos se valeria a pena fazer um cruzeiro, se teria a ver com o nosso estilo de viagem e etc. Fazer uma viagem dessas sem precisar investir do próprio bolso parecia, então, uma boa chance de matar essa dúvida.
A grande sacada de fazer uma viagem de cruzeiro é que o navio é um resort ambulante. Você tem todo o serviço de um all-inclusive com direito à paradas esporádicas em outros países ou cidades.
Dito isso, dá pra deduzir que o café da manhã seria merecedor de um post exclusivo, né?!
Domingo
E foi depois de encher a pança no café e no almoço -num intervalo meio curto, diga-se de passagem-, que desembarcamos em Kristiansand, uma cidade pequenininha na Noruega para fazer a já tradicional caminhada das viagens da trivago.
Do cais até o parque onde fizemos o passeio, caminhamos a pé e passamos pelo charmoso centro da cidade.
Depois de duas horas rodeando lagos de água cristalina e envoltos na natureza, no caminho de volta para o navio, nos deparamos com uma surpresa: do alto de uma pedra, um homem que parecia ter saído de Game of Thrones tocava um berrante e anunciava que vinha coisa boa por aí.
Caminhando mais um pouco, entramos em um outro mundo. Estávamos em uma vila viking.
O cartão de visitas era uma dose de um drinque caseiro exótico, pra não dizer ruim mesmo.
Várias barracas tinham diferentes temáticas e nós podíamos experimentar várias coisas, desde assar linguiça numa mistura de churrasqueira com fogo de chão, até treinar nossas habilidades no arco e flecha ou fazer tiro ao alvo de machado.
Uma apresentação de luta dos vikings ajudou a tornar o clima ainda mais medieval e uma galera pôde interagir também em algumas competições.
Um dos brasucas – o Fernando – até tentou participar de uma disputa que consistia em segurar um pedaço de couro junto com outras pessoas e tentar ser o último com o couro na mão. As regras? Inexistentes. O ganhador saiu até com um olho roxo.
Resumo da ópera: teve gente quase perdendo o barco de tanto que gostou da ideia. O Thiago – que é sueco de alma – parecia uma criança, de tão feliz que estava.
Na volta ao barco, era hora de vestir aquele terno nada engomado pra comparecer ao Dress to Impress, a festa chique da viagem.
De terno e gravata – alguns, inclusive, de veludo – partimos pra mais uma abundância de comida, bebida e diversão.
Para surpresa da galera e alegria da Isadora, rolou outra apresentação ao vivo. Dessa vez de Beth Ditto, antiga vocalista da banda Gossip.
A festa foi boa – o show, melhor ainda – e só acabou depois que comparecemos ao snack bar para bater um X-Burger da madrugada.
Segunda
Mais um café da manhã reforçado e lá estávamos nós, prontos para mais um dia de cruzeiro.
Olhei pro lado e vi um porto bonito, cheio de prédios de arquitetura invocada em volta. Chegamos em Copenhague, capital da Dinamarca e nosso último destino antes de retornar.
As atividades do dia eram diferentes dessa vez. Teve passeio de bicicleta, barcos rápidos e lentos, além de visitas à Fábrica da Carlsberg e ao Papiroen, o famoso mercado de comida de rua.
Uma pequena parcela dos brasileiros estava escalada para o barco que faria um passeio pelos canais da cidade. Saímos do porto em direção ao centro e tivemos um passeio guiado pelos principais pontos da cidade visíveis de um barco.
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O resto, fizemos a pé em uma caminhada do centro até o navio. Quase todo mundo se encantou com a cidade e prometeu voltar.
Ao terminar o passeio, a gente ainda tinha umas três horas para dar uma volta por lá.
Alugamos então uma bicicleta e fomos ao centro curtir um pouco mais de Nyhavn – tradicional área com as casas coloridas e barcos atracados que dão um charme especial à cidade – e para pedalar até Christiania, uma comunidade independente no meio da cidade.
Lá dentro, parece um outro mundo. Como a venda e o uso de drogas leves são permitidos por ali, as pessoas vendem maconha em quiosques no meio da rua, como se estivessem vendendo rádio de pilha no camelô.
De volta ao navio e preparados para mais uma noite de festa, fomos jantar e nos aprontar para uma noite temática.
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Cada um deveria ir com alguma roupa tradicional de seu país. Não faltaram camisas de futebol, é claro – as do Figueirense, vale lembrar, não foram reconhecidas nem pelos brasileiros. 😛
Entre os brasileiros, teve gente de caipira em festa junina, baianas, capoeirista e um grupo vestido de índio, que roubou a cena no karaokê e atraiu a atenção da galera com seus gritos de guerra “tradicionais”. 🙂
O desafio da noite era aguentar direto até o dia seguinte para descer do navio bem cedo, já que tínhamos o trem de volta pra Düsseldorf às oito e às dez da manhã.
A outra opção era dormir pouco mesmo e colocar cinco alarmes seguidos para garantir que ninguém ficasse pra trás – experiência já vivida pelo Pedro em uma outra ocasião.
Terça
Cometi o erro de dormir duas horas só, o que me deixou com cara de zumbi por grande parte da viagem de volta.
Já no trem, era preciso disputar uma cabine para evitar o vagão zoado, que não tinha cabine e nem camas. As sete horas de viagem seriam chatas, não fosse pela presença de vagões de festa munidos de DJ e cerveja.
Era a última oportunidade para festejar antes de voltar para o mundo real – e muitos acabaram se recusando a voltar pra realidade e ainda tiveram forças para emendar a festa em Dusseldorf depois da chegada do trem.
Agora que esse é um capítulo encerrado em 2017, nos resta esperar a próxima trivago On Tour. E que comecem os rumores!
Aaaaaah..o que eu to fazendo aqui?
Puta que pariu hein…que viagem!!! :O
Adorei o relato e a viagem <3
Obrigado, Fer!!! 🙂
Quem sabe nas próximas vc não aparece no post também!?
Adorei o relato Dani!!! =)
Que delícia de viagem deve ter sido.
Os países nórdicos estão na minha lista faz tempo!
Beijos e no aguardo do Trivago on Tour do ano que vem!!!
Valeu, Marcella!
Sem dúvida, os países nórdicos valem a visita! E poder curtir dessa maneira foi muito massa mesmo! Ainda faltou conhecer Oslo e Helsinque pra fechar a lista, quem sabe não planejamos algo ano que vem?!
Que delícia relembrar todos os momentos maravilhosos da viagem. Foi realmente fantástico e já bateu saudades. E que venha o próximo on tour 2018.
Que venha, Kamis! 🙂
Quem sabe ano que vem não será, enfim, na Grécia ? 😛
Caiu uma lágrima de saudades da viagem!
Ano que vem: Grécia!!
Opa! Fazendo figa pra que seja, Rê! 🙂